Gripe A (H1N1)
Noticias sobre a evolução da Gripe A em Portugal
25
Set 09

As primeiras vacinas contra a gripe A (H1N1) vão chegar a Portugal a partir de 12 de Outubro, sendo as entregas faseadas semanalmente e em proporção à encomenda total feita, anunciou hoje a farmacêutica GlaxoSmithKline.

 

Fonte oficial da empresa farmacêutica explicou hoje à Agência Lusa que as entregas vão acontecer faseadamente em todos os países que encomendaram as vacinas à GlaxoSmithKline, como aconteceu com o Governo português.

As entregas ocorrem em "proporção à encomenda total feita por cada Governo", informou.

Em Julho, o Executivo português aprovou uma verba de 45 milhões de euros para adquirir seis milhões de vacinas, que servirão para imunizar três milhões de pessoas.

A Agência Europeia para os Medicamentos (EMEA) recomendou à Comissão Europeia (CE) a autorização de duas vacinas - a Focetria (laboratório Novartis) e a Pandremrix (GlaxoSmithKline).

A CE anunciou hoje que irá "nos próximos dias, o mais rapidamente possível", autorizar a comercialização.

As autoridades recomendam a administração de duas doses da vacina, mas a mesma fonte da Glaxo prevê que possa "ser alterada a qualquer momento".

"Quando houver consubstanciação dos resultados dos primeiros ensaios clínicos, que mostraram que uma dose dá uma boa resposta imunitária: uma grande quantidade de anticorpos elevada", acrescentou.

Assim, poderia ser utilizada apenas uma dose, o que possibilitaria "imunizar mais pessoas".

A vacina poderá ser administrada a grávidas e crianças a partir dos seis meses de idade.

A mesma fonte da farmacêutica referiu à Lusa que, tal como na vacina contra a gripe sazonal, a dose da vacina contra a gripe A destinada a crianças será metade da dos adultos.

A quantidade para as crianças é de 0,25 mililitros e a vacina deverá ser administrada com um intervalo de três semanas.

Numa conferência de imprensa realizada hoje através da Internet, responsáveis da EMEA explicaram que ambas as vacinas são protótipos de vacina, que podem ser adaptados em casos de pandemia.

No caso concreto, "a estirpe de vírus H5N1 (gripe das aves) que integra ambas as vacinas recomendadas foi substituída pela estirpe H1N1", explicou a EMEA.

As vacinas devem ser administradas em duas doses, com intervalo de três semanas e podem também ser usadas em grávidas e em crianças a partir dos seis meses de idade.

A EMEA, organismo da União Europeia (UE) com sede em Londres, tem como principal atribuição a protecção e a promoção da saúde pública e animal através da avaliação e supervisão dos medicamentos para uso humano e veterinário.

A EMEA é responsável pela avaliação científica dos pedidos de autorização de introdução no mercado de medicamentos apresentados a nível da UE.

lusa

 

publicado por HF às 14:25

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